Twitter e o rebranding: quando é necessário pensar em mudanças de uma marca? | Revista LIDE
Poucos assuntos foram tão comentados em todo o mundo em 2023 quanto a mudança estrutural do Twitter, que resultou na mudança de nome da plataforma para X. O mercado deu adeus ao icônico passarinho azul, que representou a plataforma desde seu lançamento, em 2006. Mais do que ser o principal “símbolo” do Twitter, o pássaro ficará para a história como uma das grandes marcas da comunicação contemporânea.
O bilionário Elon Musk, atual proprietário do Twitter, foi o responsável pela alteração, aliando a nova marca ao restante de seus empreendimentos, conhecidos pela presença da letra X. Além da mudança da identidade visual, o Twitter também sofrerá alterações progressivas em sua funcionalidade, rumo a tornar-se um “aplicativo de tudo”.
As mudanças colocadas em prática por Musk são bem conhecidas no meio do marketing, ganhando o nome de rebranding ou reposicionamento de marca. “O processo de rebranding acontece quando empresas desejam ajustar a maneira com a qual se posicionam frente ao mercado e aos clientes”, explica Renan Vargas, CEO da agência de marketing curitibana Páprica. O reposicionamento pode ocorrer por diversos motivos, desde mudanças na mensagem que se deseja transmitir, do público-alvo ou até a oferta de novos produtos. Em casos mais simples, apenas o desejo de modernizar a imagem, atualizar-se ou destacar-se no mercado frente aos concorrentes pode ser motivo para cogitar um reposicionamento de marca.